A pandemia da Covid-19 deixou ainda mais evidente a importância de haver uma organização que tenha foco em um território e possa representá-lo para solucionar demandas urgentes. É assim que avalia Whilla Castelhano, coordenadora do projeto Transformando Territórios do Instituto para o Desenvolvimento do Investimento Social (IDIS).

Estudo revela como a doença prejudicou o andamento das atividades das organizações da sociedade civil brasileiras. Na opinião de parte dos gestores ouvidos, a pandemia, entretanto, deverá abrir janelas de oportunidades que contribuirão para o fortalecimento do Terceiro Setor.

FASE 2 DA CAMPANHA / 2021-> A Campanha Maré diz NÃO ao Coronavírus é uma iniciativa da Redes da Maré, pensada para acontecer em várias frentes, no período da crise provocada pela pandemia. Temos certeza de que esta iniciativa está fazendo a diferença na vida de muitos moradores das favelas da Maré. Doe aqui!

O avanço do vírus na Maré e o que estamos fazendo para enfrentar esse momento difícil junto aos moradores e moradoras do conjunto de favelas. Ouça e entenda o que está acontecendo e compartilhe!

Bloco de Líderes e Empreendedores de Impacto Social das Favelas. Doe aqui!

Com a pandemia, milhões de pessoas que já viviam em situação de vulnerabilidade vivenciaram um agravamento ainda maior com o desemprego e a fome. Foi no fortalecimento de redes já existentes e na criação de novas que o terceiro setor encontrou a força, a velocidade e a capilaridade necessárias para lidar com esse desafio. Uma tendência que deve se intensificar no pós-pandemia.

A teia é um processo de cocriação que busca envolver diversos atores da sociedade para aprimorar o turismo em áreas naturais no Brasil. Nesse sentido, devido ao cenário global de mobilização social para conter o avanço do novo coronavírus (covid-19), o cronograma sofrerá alterações. As próximas etapas serão comunicadas em nossas redes sociais e aqui no site da Fundação.

A Central de Transparência Doações Covid é uma plataforma que reúne informações sobre a destinação do montante de recursos mobilizado durante a pandemia, promovendo a transparência na atuação da filantropia e do investimento social privado no período!

Na plataforma Central de Transparência Doações Covid, investidores sociais ou gestores dos recursos filantrópicos dirigidos à emergência comunicam como investiram os recursos doados e os resultados das suas ações/doações através do preenchimento de um formulário online simplificado, podendo também disponibilizar outros relatórios e materiais que tenham sido produzidos por sua organização ou empresa.

A partir da inclusão dos dados individuais de cada organização ou empresa, a plataforma gera um conjunto de gráficos das diversas contribuições efetivadas pelo setor na resposta à emergência.

Plataforma desenvolvida com Agenda de Avaliação para que os atores da filantropia possam desenvolver um processo de reflexão sobre as ações que foram desenvolvidas para enfrentamento aos efeitos da pandemia. Para tanto, são propostas rubricas avaliativas que apoiam a autoanálise sobre as expectativas de qualidade, ajudando as organizações a refletir, chegar a conclusões e inspirar adequações nas iniciativas em curso ou mesmo qualificar as futuras.

Nesse momento de pandemia e crise econômica, muitas Organizações da Sociedade Civil (OSCs) têm sofrido com a interrupção de suas atividades, falta de recursos e necessidades ainda maiores por parte de seus beneficiários.

Ao mesmo tempo, o crescente desemprego e demandas da saúde pública alavancaram as doações por empresas e famílias ao nível mais alto da história do Brasil, alcançando R$ 5,5 bilhões  somente para campanhas voltadas ao combate das consequências diretas e indiretas do Covid-19, com mais de 371 mil doadores de acordo com os dados do  Monitor das Doações da ABCR até o começo de junho.

Apesar da urgência, editais emergenciais como os lançados pelo Itaú Social (“Comunidade, presente!”) e pela Vale (“Desafio Covid-19”) adotam critérios de elegibilidade para as aplicações que vão da apresentação de documentos fiscais e legais a boas práticas de governança e finanças saneadas.

Com o objetivo de auxiliar as OSCs no diagnóstico de sua resiliência perante essa crise, e também na captação de recursos durante e após a pandemia, preparamos um checklist de documentos e indicadores para orientar os gestores das organizações. A seguir, falamos de cada uma dessas orientações.

Em parceria com: Grupo de Conhecimento no ISP e International Society for Third-Sector Research (ISTR)

Conhecimento e informações de qualidade e acessíveis têm sido fundamentais no enfrentamento à Covid-19. O campo da filantropia e da sociedade civil tem sido tanto produtor, quanto tema de diversos estudos, pesquisas e produções de conhecimento nesse cenário de crise. É fundamental entender como o campo tem produzido conhecimento e como os dados e informações têm sido disseminados e utilizados e contribuído não só na construção de narrativas sobre o setor, mas também para os processos de tomada de decisão na agenda das organizações e do setor público.

O que foi produzido de conhecimento (pesquisa aplicada e prática) sobre a pandemia ou em decorrência da pandemia? Como o campo do ISP e das OSC se viu e produziu conhecimento? O que está invisibilizado? Como os conhecimentos produzidos dialogam e o quais oportunidades se abrem?

Passados mais de seis meses da chegada da Pandemia no Brasil e da produção de conhecimento para enfrentamento a essa realidade, colocar em debate diversas pessoas produtoras de conhecimento pode nos auxiliar a enxergar caminhos para seguirmos avançando não só no combate à pandemia e seus efeitos, mas também na continuação da construção coletiva das soluções públicas que necessitamos.

PALESTRANTES

• Henrique Silveira
• Camila Escudero
• Cassio Aoqui
• Kusi Hornberger
• Mário Aquino

A iniciativa prevê atender os microempreendedores do Jardim Lapenna, bairro situado na Zona Leste de São Paulo. Aqueles que tiveram seus comércios parcialmente ou totalmente fechados e dependem integralmente do seu negócio para o próprio sustento.

Irão auxiliar virtualmente os comerciantes neste momento de crise à organizar o espaço interno de suas lojas (problemas de logística, marca e layout do espaço). Além disso, irão investir em alternativas pelo e-commerce, orientar formas seguras de trabalho a aqueles que continuam de forma parcial e instrumentalizar quando retomar suas atividades, com assistência técnica e pessoal no pós-crise, visando o crescimento do seu negócio e desenvolvimento local.